Madeira de eucalipto

Introduzido em Portugal no século XIX, o eucalipto desde logo se adaptou ao clima marítimo da orla centro norte onde predomina. Existe hoje madeira “madura” que justifica amplamente a sua utilização e valorização. O incentivo à plantação de eucaliptos para produção de pasta de papel, acabará também por originar a médio/longo prazo o sustento de madeira para fins muito diversos na construção.

Já na primeira metade do século XX, a madeira de eucalipto começava a utilizar-se nas estruturas de cobertura de edifícios, na tanoaria, nos pavimentos, na carpintaria e mesmo no mobiliário. Actualmente, pela progressiva escassez de madeira proveniente de florestas nativas, que se devem preservar, assim como, devido ao conhecimento e domínio de processos que utilizam meios tecnológicos adaptados a esta madeira alternativa, é lhe conferida todo o potencial para satisfazer as mais exigentes necessidades nas variadas e inúmeras aplicações.

Pelos factores referidos, em termos de disponibilidade da madeira de eucalipto e diferentes finalidades para a sua utilização, tal permite-nos seleccionar para processamento, toros de árvores adultas que, por isso, asseguram a estabilidade necessária da madeira.